EFEITO TÓXICO DO EXTRATO DE FLORES DE Moringa oleifera L. PARA ABELHAS Apis mellifera AFRICANIZADAS

Autores

  • DELZUITE TELES LEITE UFCG
  • PATRICIO BORGES MARACAJÁ UFCG
  • MACIEL DOS SANTOS FREIRE UFCG

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v6i4.101

Resumo

objetivou-se avaliar extratos de flores de Moringa oleifera como alimento para abelhas Apis mellifera em ambiente controlado. Os bioensaios foram realizados no Laboratório de Entomologia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal. Utilizou flores de Moringa oleifera  secas e trituradas. O pó das flores foi pesado em três frações diferentes (0,25%, 0,50% e 1,0%) e adicionado ao “candi” e água. As operarias recém emergidas foram selecionados pelo tamanho e coloração, distribuídas em conjunto de 20 insetos por caixa de madeira medindo 11 cm de comprimento por 11 de largura e 7 cm de altura, em três repetições e o controle, perfazendo 12 caixas e 240 abelhas operárias, foram acondicionadas em B. O. D com temperatura ajustada a 32º C e umidade de 70 %. O grupo controle recebeu apenas o candi e água. O resultado da análise estatística foi obtido, comparando  as concentrações do tratamento e do grupo controle no experimento de ingestão macerado das flores. Para análises dos dados utilizou-se o teste não-paramétrico Log Rank Test, na comparação das curvas de sobrevivência. Observou-se que a sobrevivência das abelhas foi reduzida com a utilização da dieta contendo os extratos de flores de Moringa oleifera. As abelhas controle permaneceram vivas até os 18 dias e para as tratadas com 0,25%, 0,50% e 1,0% respectivamente apresentaram mortalidades aos 15, 13 e 11 dias, sugerindo que existe um efeito tóxico do macerado obtido a partir de flores de Moringa oleifera

 

 

 

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Publicado

2011-08-19

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa