Uso e ocupação do solo de Areia-PB em cenário de exploração do Brejo de Altitude
DOI:
https://doi.org/10.30969/acsa.v14i4.1039Palavras-chave:
geoprocessamento, cobertura do solo, imagens orbitaisResumo
O estudo da cobertura e uso do solo conduzido por meio de sensoriamento remoto é considerado uma técnica de grande valia para o planejamento e gestão dos recursos naturais. O objetivo do trabalho foi mapear e classificar as características de uso e cobertura do solo do município de Areia, PB, perfazendo possíveis relações que evidencie o uso dos recursos pela população local. Para a elaboração do mapa de uso e cobertura, foram utilizadas imagens do satélite LANDSAT® 8, sensor OLI e o software ArcGIS 10.3.1. As cinco classes escolhidas foram: (i) vegetação, (ii) corpos hídricos, (iii) urbanização, (iv) solo exposto e (v) agropecuária. O mapa de uso e cobertura do solo do município de Areia apresentou duas classes predominantes sobre o município, sendo estas a (ii) vegetação (51,60%) e (v) atividades agropecuárias (32,43%). Juntos as duas classes de ocupação correspondem ao maior percentual de cobertura do solo do município (84,03%), totalizando 224,0033 Km². O conhecimento operacionalizado, conforme a metodologia adotada neste trabalho permitiu a classificação e construção do mapa de uso e cobertura do solo. Ademais, com a categorização quantitativa das formas de uso e ocupação do município, possibilitou relacionar tais ocupações com os processos de formação que os envolvem.
Referências
ALVARENGA NETO, I. Uso de Ferramentas de SIG e Sensoriamento Remoto para o monitoramento do desmatamento em Unidades de Conservação: Estudo de caso da Floresta Nacional do Bom Futuro-RO. 2009. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho.
ANDRADE, M. C. O. Rio Mamanguape. João Pessoa: Universitária/UFPB. fac-similar da publicação do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1997.
BAKR, N., WEINDORF, D.C., BAHNASSY, M.H., MAREI, S.M., EL-BADAWI, M.M. Monitoring land cover changes in a newly reclaimed area of Egypt using multi-temporal Landsat data. Applied Geography, Oxford, v. 30, n.4, p. 592–605, 2010.
BARBOSA, M. R. V., AGRA, M. F., SAMPAIO, E. V. S. B., CUNHA, J. P., ANDRADE, L. A. Diversidade florística da Mata do Pau-Ferro, Areia, Paraíba. In: Pôrto, K. C.; CABRAL, J. J. P.; TABARELLI, M. (Ed.). Brejos de altitude em Pernambuco e Paraíba: história natural, ecologia e conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Série Biodiversidade 9, 2004. Cap. 8, p.111-121.
BENEDETTI, A.C.P., LIPPERT, D. B., PEREIRA, R.S., ALMEIDA, C.M., CARDOSO, C. D. V., HENDGES, E.R. Uso do produto MOD13Q1 do sensor Modis para analise temporal e mapeamento das florestas nas Serras do Sudeste e Campanha Meridional do Rio Grande do Sul. Revista Árvore, Viçosa, v.37, n.3, p.459-467, 2013.
BRASIL. Lei Federal nº. 12.651, de 25 de maio de 2012. Institui o novo código florestal brasileiro. Brasília, 25 de maio de 2012. Disponível em: Acesso em março de 2018.
CÂMARA, E., SOARES, A., GERMANO, M. Municípios e freguesias da Paraíba: notas acerca da divisão administrativa, jurídica e eclesiástica. Campina Grande: Núcleo Cultural Português/Caravela, 1997. p.58-111.
FLORENZANO, T. G. Imagens de satélite para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de textos, 2002.
FRANÇA, L. C. J., LISBOA, G. S., SILVA, J. B. L., CERQUEIRA, C. L., STEPKA, T. F. Uso e cobertura da terra para o município de Clevelândia, Paraná, Brasil. Agrarian (Online), Dourados, v. 11, p. 1-14, 2017.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Série Manuais Técnicos em Geociências 1, 2ª edição, revista e ampliada. Rio de Janeiro. 2012. 275 p.
INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica, período 2015 – 2016. Fundação SOS Mata Atlântica, Relatório Parcial. São Paulo, 2017, 69 p.
JANSEN, L. J. M., GREGORIO, A. D. Parametric land cover and land-use classifications as tools for environmental change detection. Agriculture, Ecosystems and Environment, Paris, v. 91, n.3, p. 89-100, 2002.
JESUS, C. A. C. Diagnóstico da agricultura agroecológica na Mesorregião do Agreste Paraibano. 2005, 85f. (Dissertação de Mestrado) Universidade Federal da Paraíba. Areia.
KOTTEK, M., GRIESER, J., BECK, C., RUDOLF, B. RUBEL, F. World Map of the Köppen-Geiger climate classification updated. Meteorologische Zeitschrift, Berlin, v. 15, p. 259-263, 2006.
LANDSAT TM8. USGS, 2016. Disponível em: http://earthexplorer.usgs.gov/ Acesso em: julho de 2016.
LILLESAND, T. M., KIEFER, R. W., CHIPMAN, J. Remote sensing and image interpretation. 5ed. New York: John Wiley & Sons. 2004, 763p.
LINS, R.C. As áreas de exceção do agreste de Pernambuco. SUDENE/PSU/SER, Série Estudos Regionais, Recife. 1989, 402p.
MARQUES, A. L., SILVA, J.B., SILVA, D.G. refúgios úmidos do semiárido: um estudo sobre o Brejo de Altitude de Areia-PB. GEOTemas, Pau dos Ferros, v. 4, n. 2, p.17-31, 2014.
MOREIRA, F. D., MORAES, C. G. M. S. M. O desenvolvimento urbano de Areia/PB: contribuição aos estudos de morfologia e história urbana no Brasil. Risco: Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online), São Carlos, n. 9, p. 133-153, 2009.
MORO, M. F., LUGHADHA, E. N., ARAÚJO, F. S., MARTINS, F. R. A phytogeographical metaanalysis of the semiarid caatinga domain in Brazil. The Botanical Review, Melbourne, v. 82, n. 2, p. 91–148, 2016.
NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 2008. 380 p.
RIBEIRO, G. N., MARACAJÁ, V. P. B. B. Utilização de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento no estudo dos recursos naturais. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, Pombal. v. 3, n. 1, p. 22-41, 2008.
ROY, D. P., WULDER, M. A., LOVELAND, T. R., WOODCOCK, C. E., ALLEN, R. G., ANDERSON, M. C. et al. Landsat-8: Science and product vision for terrestrial global change research. Remote Sensing of Environment, New York, v. 145, p. 154–172, 2014.
SANTOS, A. R., EUGENIO, F.C., SOARES, V.P., MOREIRA, M.V., RIBEIRO, C.A.A.S., BARRO, K.O. Sensoriamento Remoto no Arcgis 10.2.2 passo a passo: processamento de imagens orbitais. Alegre, ES: CAUFES, 107p. 2014.
SANTOS, J. C., LISBOA, G. S., FRANÇA, L. C. J., STEPKA, T. F., SILVA, J. B. L., MIRANDA, D. L. C., CERQUEIRA, C. L. Relação entre variáveis meteorológicas e o uso e ocupação do solo no Sudoeste do Piauí, Brasil. NATIVA, Sinop. v. 5, n. 6, p. 414-420, 2017.
SCHLINDWEIN, J. R., DURANTIL, R. R., CEMIN, G., FALCADE, I., AHLERT, S. Mapeamento do uso e cobertura do solo do município de Caxias do Sul (RS) através de imagens do satélite CBERS. In: XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Florianópolis, Brasil, INPE, 2007.p. 1103-1107.
SCHULTZ, M., VOSS, J., AUER, M., CARTER, S., ZIPF, A. Open land cover from OpenStreetMap and remote sensing. International Journal of Applied Earth Observation and Geoinformation, Enschede, v. 63, p. 206-213, 2017.
SEABRA, V. S., CRUZ, C. M. Mapeamento da dinâmica da cobertura e uso da Terra na bacia hidrográfica do Rio São João, RJ. Sociedade e natureza, Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 411-426, 2013.
SILVA, M. C., QUEIROZ, J.E.R., ARAUJO, K.D., PAZERA JR, E. Condições ambientais da Reserva Ecológica Estadual da Mata Pau Ferro, Areia-PB. Geografia, Londrina, v. 15, n. 1, p.51-63, 2006.
SILVA, E. A., PEREIRA, R. S., SILVA, C. K., GOERGEN, L. C. G., SCHUH, M. S. Uso de imagens orbitais no geoprocessamento algébrico da microrregião da Campanha Ocidental, Rio Grande do Sul. Revista Floresta e Ambiente, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p. 277-285, 2014.
TABARELLI, M., SANTOS, A. M. M. Uma breve descrição sobre a história natural dos Brejos Nordestinos. In: Pôrto, K. C.; CABRAL, J. J. P.; TABARELLI, M. (Ed.). Brejos de altitude em Pernambuco e Paraíba: história natural, ecologia e conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Série Biodiversidade 9, 2004. cap. 2, p. 17-24.
VAEZA, R. F., FILHO, P. C. O., MAIA, A. G., DISPERATI, A. A. Uso e ocupação do solo em bacia hidrográfica urbana a partir de imagens orbitais de alta resolução. Floresta e Ambiente, Rio de Janeiro. v. 17, p. 23-29, 2010.
VELOSO, H. P., RANGEL-FILHO, A. L. R., LIMA, J. C. A. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. IBGE, Rio de Janeiro, 91 p. 1991.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Termo de cessão de direitos autorais da Revista Agropecuária Científica no Semiárido:
Esta é uma revista de acesso livre, onde, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
Autores que publicam na Revista Agropecuária Científica no Semiárido(ACSA) concordam com os seguintes termos:O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais relativos à OBRA à Revista Agropecuária Científica no Semiárido(ACSA), representada pelo CSTR/UFCG, estabelecida no Campus de Patos-PB doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir:
O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida;
O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros;
O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos à OBRA à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica através da assinatura deste termo impresso que deverá ser submetido via correios ao endereço informado no início deste documento;
A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes à OBRA, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA.