LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E FITOSSOCIOLÓGICO EM SISTEMA AGROSSILVIPASTORIL COMO FONTE DE ALIMENTO PARA A OVINOCULTURA NO SEMI-ÁRIDO SERGIPANO
DOI:
https://doi.org/10.30969/acsa.v7i2.114Palavras-chave:
Vegetação, composição botânica, fragmentos florestaisResumo
O objetivo do trabalho foi avaliar a composição florística e fitossociológica, no que se refere à disponibilidade de espécies da Caatinga com potencial forrageiro para a ovinocultura no semi-árido sergipano. Avaliaram-se a composição botânica e a disponibilidade de fitomassa dos estratos arbustivo e arbóreo. O levantamento foi realizado entre outubro de 2010 a abril de 2011, utilizou-se uma área de 25 hectares apresentando vegetação de Caatinga do tipo arbustivo-arbóreo-denso. A área foi divida em 10 parcelas de 10m X 20m distribuídas aleatoriamente. Foram encontradas 298 indivíduos, representando 19 espécies, 17 gêneros e 12 famílias. Quanto ao hábito, a flora lenhosa pode ser considerada como predominantemente arbóreo, em sua totalidade, representada por plantas com diâmetros e alturas maiores que 40 cm e 3,0 m, respectivamente. Das 19 espécies encontradas, 13 (68%) delas representadas por indivíduos cujas alturas variaram de 3 a 5 m e apenas duas espécie, Caesalpinia pyramidalis Tul. E Mimosa caesalpiniifolia Benth, apresentou indivíduos com alturas superiores a 5 m. Dentre as espécies detectadas com finalidade e potencialidade forrageira, destacam-se a Algaroba (Prosopis juliflora), Leucena (Leucena leucocephala) e a Caatingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.) foram as mais representativas. As famílias de maior riqueza específica foram Anacardiacea, Mimosaceae e Caesapiniaceae. Essas três famílias compreenderam 46,31% das espécies. A presença de indivíduos de espécies com potencial forrageiro na caatinga estudada pode servir de alternativa para a sustentação de pequenos rebanhos de animais desde que seja manejada adequadamente.
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