Análise técnica do corte semimecanizado do Angico (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan)

Autores

  • Ana Karla Vieira da Silva Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
  • João Lucas Rebouças de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
  • Erick Daniel Gomes da Silva Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
  • Rejane Tavares Botrel Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
  • Luciélia Lacerda da Silva Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
  • Pompeu Paes Guimarães Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v15i3.1178

Palavras-chave:

Estudo de tempos, Motosserra, Colheita florestal.

Resumo

Objetivou-se avaliar o corte semimecanizado do Angico em área de caatinga, em Mossoró. O método de seleção consistiu na classificação de três indivíduos por classe, quanto ao diâmetro a altura do peito (DAP). A coleta foi realizada por meio de observações visuais e descrição das atividades operacionais envolvidas no corte de angico, e do estudo de tempos e movimentos contínuos, através da cronometragem de cada atividade com auxílio de cronômetros, bem como o registro do tempo de trabalho efetivo e interrupções. O tempo total de atividade foi de 52,28 min. para o corte dos 15 indivíduos. O tempo médio para o abate foi de 0,74 min., enquanto o processamento de cada indivíduo ocorreu em média 2,30 min. As interrupções durante a atividade tiveram duração total de 6,55 min. A classe 5 teve duração de 17,27 min para conclusão de toda atividade, seguida da classe 3, com total de 15,50 min. As demais classes, 1, 2 e 4, demandaram menor tempo. O processamento consistiu na atividade em que demandou maior tempo para execução, seguida do abate e as pausas. Quanto ao tempo total subdividido por classe, as que exigiram maior tempo para realização do corte, foram as classes 5 e 3.

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Publicado

2019-10-15

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa