Qualidade fisiológica de sementes de soja com mancha púrpura
DOI:
https://doi.org/10.30969/acsa.v17i1.1251Palavras-chave:
Cercospora sp., Glycine max L., Germinação, Sanidade de sementesResumo
O objetivo com essa pesquisa foi elucidar o efeito da severidade e da localização da mancha púrpura no tegumento de sementes de soja na qualidade fisiológica e no desenvolvimento inicial da plântula. Sementes da cultivar de soja M5947 IPRO foram separadas em quatro classes de severidade da mancha púrpura: classe 1 – sementes assintomáticas, classe 2 – pigmentação purpúrea na porcentagem de 0,1 a 10%, classe 3 – 10 a 50%, e classe 4 – 50 a 100%. Os tratamentos foram organizados em delineamento inteiramente casualizado. A severidade da mancha purpura na semente não influenciou os valores de condutividade elétrica e a emergência da plântula em solo. Em relação ao teste de envelhecimento acelerado, não ocorreu variação significativa entre as diferentes classes de severidade da mancha purpura, exceto pelo maior comprimento da raiz e a menor porcentagem de sementes mortas na classe 3 comparada a classe 4. Por outro lado, maior porcentagem de plântulas anormais foi observada para sementes com o sintoma da doença associado ao hilo. Sementes com mancha púrpura, independente da severidade da mancha púrpura, não sofrem perdas na sua qualidade fisiológica. Porém, quando o sintoma da doença está associado ao hilo, há maior porcentagem de plântulas anormais no teste de emergência em solo.Referências
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