Avaliação do uso de práticas agroecológicas no controle de doenças em hortaliças folhosas
DOI:
https://doi.org/10.30969/acsa.v2i17.1255Palavras-chave:
Agronomia, Fitotecnia, FitossanidadeResumo
A produção mundial de hortaliças no período de 2011 a 2013 foi de 1,11 bilhão de t/ano e a China foi responsável por 51% deste total. Dentro desse número, o Brasil alcançou 11,4 milhões de t/ano, ocupando a 13º posição dos países mais produtores. Nesse parâmetro, a agricultura familiar responde por, aproximadamente, 60% da produção nacional de hortaliças. Assim, vale ressaltar que é uma atividade econômica com alta produtividade e, ao mesmo tempo, alto risco de perda, principalmente, por problemas fitossanitários. Deste modo, objetivou-se avaliar o efeito do controle fitossanitário alternativo das hortaliças folhosas, com o uso de calda de alho na couve, para o controle da Podridão-Negra (Xanthomonas campestris pv. Campestris) e da calda de cebola na alface para o controle da Mancha-de-Cercospora (Cercospora longíssima). Em um período de aproximadamente 35 dias, mediante pulverizações semanais, conclui-se com o uso de escala de notas conforme a exibição da severidade dos sintomas para a Xanthomonas, e quantidade de manchas para a Cercospora, que as caldas de alho e cebola apresentam resultado satisfatório para o controle dessas doenças. Desta maneira, vale ressaltar que ambas apresentam substâncias antibacterianas e antifúngicas, sendo mais uma alternativa de controle de doenças nas hortaliças folhosas.
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