Susceptibilidade à invasão das Unidades de Conservação federais por espécies exóticas invasoras da flora terrestre
DOI:
https://doi.org/10.30969/acsa.v16i3.1268Palavras-chave:
Áreas protegidas, uso e cobertura da terra, invasões biológicas, plantas invasoras, geoprocessamentoResumo
Este estudo teve como objetivo avaliar a susceptibilidade das Unidades de Conservação federais à invasão por espécies exóticas invasoras da flora terrestre. Para tanto, foram selecionadas 8 variáveis a fim de saber a influência das variáveis de uso e cobertura da terra no aumento de riqueza de espécies invasoras da flora terrestre em 283 UCs federais em todo o Brasil. Para a análise foram utilizados modelos lineares generalizados (GLM). A inferência multi-modelo permitiu obter o modelo médio a partir dos 6 melhores modelos que avalia a relação dos vetores de introdução e propagação de espécies exóticas invasoras da flora terrestre e sua sua riqueza (wi < 0.95). Dentre eles, foi escolhido como melhor modelo aquele com o peso Akaike mais alto (wi=0.119). Os resultados deste estudo indicam que as distâncias de áreas mineradas e de cobertura de florestas são estatisticamente significativas no aumento e redução, respectivamente, da riqueza de EEI da flora terrestre nas Unidades de Conservação. Portanto, é importante a manutenção de remanescentes de vegetação nativa no entorno das UCs a fim de se evitar a invasão local e o controle de atividades relacionadas a mineração que potencialmente possam facilitar a ocorrência e propagação de EEI nas UCs.Referências
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