Estimativa da área basal utilizando metodologia de área fixa e variável num fragmento florestal no semiárido Piauiense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30969/e2pg1e59

Resumo

Este estudo teve como objetivo estimar a área basal em um fragmento florestal localizado no município de Cristino Castro, Piauí. Para isso, foram utilizadas duas metodologias: o método de área variável, utilizando a barra de Bitterlich com diferentes valores do fator K (T1 = 4,232; T2 = 3,038; T3 = 1,871; T4 = 1,282; T5 = 0,484 e T6 = 0,122) e o método de área fixa com um inventário florestal de parcelas quadrangulares (30 m x 30 m). Uma análise de variância dos erros entre os métodos foi conduzida à 95% de probabilidade de acerto. Os resultados mostraram diferenças estatísticas entre os erros dos tratamentos T2 e T4. A estimativa da área basal média pelo método da área fixa foi de 17,4 m²ha-1. O fator que proporcionou o melhor resultado foi o T4 (barra com abertura de 1,585 cm), com um erro médio de 27%. A maior diferença entre a área basal estimada pelo método de área fixa e variável foi de 22,4 m²ha-1 (T1). Portanto, para praticidade na amostragem florestal, o uso da barra de Bitterlich pode ser empregado, levando em consideração o fator K para menores erros de amostragem e um aumento nos pontos de amostragem.

Palavras-chave: Relascópio de Bitterlich, Manejo Florestal, Inventário Florestal, Caatinga

Biografia do Autor

  • Gleice Evangelista Avellar, Universidade Federal do Piauí

    Estudante do curso de Engenharia Florestal na Universidade Federal do Piauí, em Bom Jesus - PI, Brasil. Atualmente participa de grupos de pesquisas relacionadas ao Manejo Florestal, como bolsista. É membro da Empresa Florestal do Piauí Júnior (EFloPI - Jr), ocupando o cargo de vice-presidente. É vinculada ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí Júnior (CREA-PI), com o Programa do CREA - PI JR, atuando como Diretora de Relações Institucionais, do núcleo de Bom Jesus - PI. É membro do Programa de Educação Tutorial -  Intervenção Socioambiental em Uruçuí-Una (PET), como voluntário.

  • Andressa Ribeiro, Universidade Federal do Piauí

    Engenheira Florestal graduada na Universidade Federal de Lavras, mestrado na Universidade Federal do Paraná e doutora pela Universidade Federal de Lavras, com intercâmbio na Universidade de Lisboa. Atualmente é Professora no Curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Piauí, na área de Manejo Florestal. Possui experiência na área de Manejo Florestal em florestas nativas e plantadas, além de experiência internacional na área de restauração ambiental e liderança comunitária. Faz parte do comitê técnico da Rede de Manejo Florestal da Caatinga (Serviço Florestal Brasileiro) e da Associação Brasileira de Produtores de Mogno Africano (ABPMA). É membro do GT Educação da Rede Mulher Florestal.

  • Ana Claudia Bezerra Zanella, Universidade Federal do Piauí

    Mestranda em Ciências Agrárias e Engenheira Florestal pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Professora Cinobelina Elvas (CPCE).

  • Antônio Carlos Ferraz Filho, Universidade Federal do Piauí

    Professor lotado no curso de Bacharelado em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Piauí, Campus de Bom Jesus, sendo responsável por lecionar as disciplinas: Biometria, Inventário Florestal e Manejo Florestal. É membro do corpo docente permanente do curso de Pós Graduação em Ciências Agrárias, atuando na orientação de candidatos ao título de mestrado e doutorado. É membro da International Union of Forest Research Organizations (IUFRO), atualmente ocupando o cargo de Deputy Coordinator of the Working Party 1.02.04 ? Sustainable management and genetic resources in Meliaceae. Atua como conselheiro no Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA), do município de Bom Jesus, Piauí, bem como do Conselho do Campus Professora Cinobelina Elvas, da Universidade Federal do Piauí.

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Publicado

2024-07-10

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa