Silagem para vacas leiteiras no semiárido

Autores

  • Dorgival Morais de Lima Júnior UFRPE
  • Adriano Henrique do Nascimento Rangel
  • Stela Antas Urbano
  • Juliana Paula Felipe de Oliveira
  • Thiago Luís Alves Campos de Araújo

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v9i2.286

Palavras-chave:

Zootecnia

Resumo

As zonas semiáridas do globo caracterizam-se por marcante sazonalidade pluviométrica. O uso de volumosos conservados na forma de silagem surge como alternativa para reduzir o déficit de matéria seca nos períodos críticos do ano. A tecnologia de produção de silagem com gramíneas tropicais já está bem estabelecida para as gramíneas graníferas como milho e sorgo. Todavia, silagens de capins tropicais não-graníferos como capim-elefante e outras forrageiras tropicais alternativas como as pertencentes ao gênero Manihot, ainda carecem de estudos. Corrigidos os teores de umidade, a silagem de capim-elefante desponta como um valioso recurso forrageiro para bovinos inseridos em zonas semiáridas. A silagem da parte aérea da mandioca (Manihot esculenta Crantz) e da maniçoba (Manihot glaziovii Muell. Arg.) apresentam particularidades interessantes como alto valor nutritivo e elevada estabilidade oxidativa. Silagens de resíduos agroindústrias e silagens de plantas nativas da caatinga também integram o montante de volumosos úmidos alternativos para alimentar vacas leiteiras no semiárido. Diante do exposto objetivou-se revisar alguns aspectos envolvidos no uso de silagem para vacas leiteiras do semiárido.

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Publicado

2013-08-23

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa