Ciclagem do carbono do solo nos sistemas de plantio direto e convencional

Autores

  • Maria Francisca Soares Pereira UFERSA
  • José Novo Júnior UFERSA
  • José Roberto de Sá UFERSA
  • Paulo César Ferreira Linhares UFERSA
  • Francisco Bezerra Neto UFERSA
  • José Rivanildo de Souza Pinto UFERSA

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v9i2.351

Resumo

O uso do solo em sistemas agrícolas atuam modificando tanto a entrada como a saída de Carbono para a atmosfera, em função da produção diferenciada de resíduos, número de cultivos, das espécies vegetais, da adubação, dos procedimentos de colheita, do preparo do solo e do manejo dos restos culturais. O objetivo de nossa revisão de literatura foi destacar a importância da matéria orgânica no manejo do solo, seu teor, importância dos microrganismos no equilíbrio do solo, mensuração do estoque de carbono e, sua ciclagem nos dois sistemas de manejo do solo (cultivo convencional e plantio direto). Desse modo, a adoção de sistemas de manejo deve ser levada em consideração, entre outros aspectos, quanto ao seu efeito sobre os teores de Matéria Orgânica do solo (MOS). O plantio direto, comparado ao convencional, é o sistema que melhor protege a matéria orgânica do solo, pois funciona à semelhança de um ambiente não perturbado. O carbono é um dos principais componentes da MOS, e os seus estoques irão variar em função das taxas de adição, por resíduos vegetais e, ou, animais, e de perdas, dentre elas, as decorrentes da erosão e da oxidação pelos microrganismos do solo. O ciclo do carbono é perfeito, pois o elemento é devolvido ao meio à mesma taxa a que é sintetizado pelos produtores. Nos solos agrícolas brasileiros, o plantio direto favorece tanto o aumento da biomassa microbiana do solo, quanto o sequestro de carbono, com incrementos de 5,2 a 8,5 Mg C ha-1 superiores ao solo sob preparo convencional.

 

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Publicado

2013-06-03

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa