Fatores antinutricionais e processamento do grão de soja para alimentação animal

Autores

  • Carolyny Batista Lima
  • Fernando Guilherme Perazzo Costa
  • Jorge Vitor Ludke
  • Dorgival Morais de Lima Júnior UFRPE
  • Tobyas Maia de Albuquerque Mariz
  • Adriana Aparecida Pereira
  • Gildo Mendes da Silva
  • Anailton Carlos Alves de Almeida

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v10i4.452

Resumo

A soja é uma oleaginosa cosmopolita e fornece óleo e proteína para alimentação humana e animal. O uso da soja na alimentação animal é bastante disseminado e configura-se na principal fonte proteica da dieta dos animais. Todavia, a soja apresenta uma série de fatores antinutricionais que dificultam sua utilização pelos animais, principalmente os não-ruminantes. Dentre esses fatores, destacam-se inibidores de proteases, lecitinas, ácido fítico, saponinas e fibras. Queda de produtividade, lesões de intestino, hipertrofia de órgãos e redução do aproveitamento de nutrientes são recorrentes nos animais alimentados com a soja in natura. Alguns processamentos que envolvam elevação da temperatura são capazes de reduzir o efeito dos fatores antinutricionais na soja, dentre eles podem-se citar a tostagem, micronização, extrusão e cozimento. A eficiência desses tratamentos está no tempo e intensidade de aquecimento, bem como sua associação com outras formas físico-químicas de tratamentos como umidade e pressão. Diante dessa variedade, objetivou-se revisar os efeitos dos diferentes fatores antinutricionas presentes no grão de soja bem como os principais métodos utilizados para reduzir a concentração desses metabólitos nos grão, a fim de aumentar sua qualidade nutricional.

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Publicado

2015-03-22

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa