Perdas pós-colheita em tomate, pimentão e cebola no mercado varejista de Santarém – PA

Autores

  • Antonia Mirian Nogueira de Moura Guerra UFOB
  • Júlia Batista de Azevedo Ferreira
  • Ana Cecília Moura Costa
  • Paula Raniele Freitas Tavares
  • Patrício Borges Maracajá

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v10i3.531

Resumo

Os produtos hortícolas estão sujeitos a diversos tipos de danos após a colheita, ocasionados por condições inadequadas de manuseio e armazenagem, doenças e injúrias mecânicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as principais causas de perdas pós-colheita em hortaliças comercializadas por uma rede varejista de supermercados de Santarém - PA. O trabalho foi conduzido em uma das lojas de comércio varejista de Santarém - PA, no período de janeiro a junho de 2013. Para identificação das perdas em tomate, pimentão e cebola, foram considerados dois tipos de amostras: 1) Qualidade inicial – refere-se à hortaliça comprada pelo distribuidor, que ainda não foi levada para a área de vendas, representando fontes potenciais de perdas; 2) Descarte – refere-se à hortaliça descartada pelo supermercado e corresponde à perda real ou perda física, ocorrida durante a comercialização. Os danos nas hortaliças foram avaliados e classificados em: danos fisiológicos, microbiológicos e mecânicos. Tomou-se uma amostra mensal de duas caixas de 20 kg. Constatou-se que 19%, 25% e 27%, das amostras de tomate, pimentão e cebola, respectivamente, foram descartadas por apresentar algum tipo de dano. Danos microbiológicos foram às principais causas potenciais de perdas em pimentão (38%) e cebola (55%), e danos mecânicos para tomate (57%). Danos microbiológicos foram às causas reais de perdas em pimentão (45%) e tomate (65%), e danos mecânicos para cebola (52%).

Palavras-chave: danos mecânicos, ferimentos, injúrias, mofado

Downloads

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa