Umidade antecedente e índice de vegetação da diferença normalizada no mapeamento da caatinga
DOI:
https://doi.org/10.30969/acsa.v13i2.725Palavras-chave:
rio Taperoá, semiárido, desertificação, sensoriamento remotoResumo
Neste trabalho foram correlacionados Índices de Biomassa da Vegetação Lenhosa (IBVL) de alvos descritos no campo, com o Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (IVDN), obtido de imagens de satélite, visando mapear a vegetação da caatinga da bacia do rio Taperoá, no Estado da Paraíba. Foram utilizadas imagens dos períodos secos de 1996 e de 2009 e úmido de 2010 com o objetivo de avaliar o efeito da umidade antecedente sobre as respostas espectrais da vegetação da caatinga. Os resultados mostram uma correlação maior entre leituras para o período seco, com um coeficiente de determinação de r2 = 0,7587; para o período úmido o coeficiente de determinação foi de r2 = 0,2656, indicando valores de IVDN mais dispersos e na média o dobro daqueles do período seco; os valores de IVDN mais altos para o período úmido estão relacionados às áreas com vegetação aberta (IBVL de 0,4 a 0,6), com maior presença de plantas jovens fotossinteticamente mais ativas e em condições de solos mais planos e profundos; por outro lado, os valores mais baixos de IVDN neste período estão relacionados às áreas degradadas, com solos rasos, declivosos e erodidos e com baixa cobertura de vegetação (IBVL de 0,20). Na análise temporal (1996 e 2009) a vegetação da bacia do Taperoá apresentou um ganho de 53,8% de biomassa lenhosa, dado que pode estar superestimado pelo efeito da umidade anual e de eventos de precipitação antecedentes à data de tomada da imagem.Referências
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