Viabilidade dos taninos de angico vermelho para o tratamento de efluentes

Autores

  • Heitor Bruno Barbosa de Azevedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte https://orcid.org/0009-0008-6072-9617
  • Denys Santos de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Kayo Lucas Batista de Paiva Universidade Federal do Rio Grande do Norte https://orcid.org/0009-0007-4102-5844
  • Paula Evanyn Pessoa do Nascimento Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Tatiane Kelly Barbosa de Azevedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Renata Martins Braga Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.30969/312kq740

Resumo

Nesta pesquisa, avaliamos a eficácia de coagulantes naturais derivados das cascas da Anadenanthera colubrina no tratamento da água. Os parâmetros estudados foram pH, turbidez e tempos de sedimentação ideais. As cascas foram obtidas de árvores saudáveis em um plantio florestal na Escola Agrícola de Jundiaí, localizada em Macaíba, Rio Grande do Norte. Após a coleta, as cascas passaram por secagem ao ar, moagem e classificação para a extração de taninos, que foram subsequentemente cationizados e utilizados no tratamento da água. A água dos testes foi coletada do açude na Escola Agrícola de Jundiaí. Os ensaios de coagulação/ floculação ocorreram no laboratório de alimentos vivos da mesma instituição, com uma concentração de 200 mg/1L, avaliando turbidez e pH. O melhor resultado alcançou uma turbidez de 13,56, mantendo o pH dentro das diretrizes da portaria de consolidação GM/MS Nº 5 de 28 de setembro de 2017. Esta portaria estabelece que o pH da água no sistema de distribuição deve ser mantido entre 6,0 e 9,5. A resolução N° 357 estipula que a turbidez não deve exceder 40 NTU. Assim, estudos adicionais são necessários para otimizar as condições de agitação e concentração dos taninos de angico vermelho, visando aprimorar a clarificação da água.

Palavras-chave: Coagulantes, floculação, Anadenanthera colubrina, tratamento da água

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Publicado

2024-04-01