Desenvolvimento inicial de milho doce e milho pipoca sob estresse salino

Autores

  • Maria Williane de Lima Souza Universidade Federal Rural do Semi-árido
  • Rafaela Cristina da Cunha Universidade Federal Rural do Semi-árido
  • Paula Alinne de Almeida Costa Universidade Federal Rural do Semi-árido
  • Isadora Nayara B. Medeiros de Moura Universidade Federal Rural do Semi-árido
  • Francisco Mardones Servulo Bezerra Universidade Federal Rural do Semi-árido
  • Luan Alves Lima Universidade Federal Rural do Semi-árido
  • Luiz Aurelio Freitas Pereira Universidade Federal Rural do Semi-árido
  • Francisco de Assis de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-árido

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v10i3.553

Palavras-chave:

Zea mays, milho doce, milho pipoca, estresse salino

Resumo

A produção de milhos especiais (milho doce e milho pipoca) pode ser uma alternativa para o pequeno produtor nordestino, principalmente por apresentar preço de mercado diferenciado, mas ainda são culturas pouco estudadas nessa região. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o desenvolvimento inicial de dois milhos especiais sob estresse salino. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2, sendo dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 e 4,5 dS m-1) e dois tipos de milho (milho doce e milho pipoca), com cinco repetições. As plantas foram analisadas no estágio de pendoamento, e foram avaliadas as seguintes variáveis: altura de plantas, diâmetro do colmo, número de folhas, área foliar, massa seca de colmo, massa seca de folhas, massa seca de raiz, massa seca de pendão e massa seca total, MSPA/MSR, área foliar específica e razão de área foliar. O uso de água salina na irrigação provocou redução em todas as variáveis de crescimento de ambas as culturas, mas a intensidade do efeito da salinidade variou de acordo com a cultura. De forma geral, as variáveis mais afetadas foram massa seca de pendão (51,9%) folhas (44%), raiz (40,3%) e total (40,9%). O milho doce apresentou menor perda relativa para a maioria das variáveis analisadas, sendo, portanto mais tolerante à salinidade do que o milho pipoca.

Biografia do Autor

  • Maria Williane de Lima Souza, Universidade Federal Rural do Semi-árido
    Graduanda em Agronomia, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas
  • Rafaela Cristina da Cunha, Universidade Federal Rural do Semi-árido
    Graduanda em Agronomia, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas
  • Paula Alinne de Almeida Costa, Universidade Federal Rural do Semi-árido
    Graduanda em Agronomia, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas
  • Isadora Nayara B. Medeiros de Moura, Universidade Federal Rural do Semi-árido
    Graduanda em Agronomia, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas
  • Francisco Mardones Servulo Bezerra, Universidade Federal Rural do Semi-árido
    Graduando em Agronomia, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas
  • Luan Alves Lima, Universidade Federal Rural do Semi-árido
    Graduando em Agronomia, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas
  • Luiz Aurelio Freitas Pereira, Universidade Federal Rural do Semi-árido
    Graduando em Agronomia, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas
  • Francisco de Assis de Oliveira, Universidade Federal Rural do Semi-árido
    Prof. Adjunto, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas

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Publicado

2014-11-29

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa