Efeito residual da fertirrigação no cultivo do pimentão sobre a cultura do feijão-caupi

Resumo

Apresentar os pressupostos do trabalho sucintamente. Nesse sentido objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito residual da fertirrigação sob diferentes manejos em cultivo de pimentão, sob a cultura do feijão-caupi. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, esquema fatorial 3x5, com quatro repetições, sendo três manejos de fertirrigação (M1 = Fertirrigação a partir da marcha de absorção da cultura; M2 = Fertirrigação a partir do monitoramento da concentração de íons de N e K na solução do solo; M3 = Fertirrigação a partir do monitoramento da condutividade elétrica da solução do solo) e cinco níveis de nitrogênio e de potássio (N₀K₀, N₅₀K₅₀, N₁₀₀K₁₀₀, N₁₅₀K₁₅₀ e N₂₀₀K₂₀₀). O nível N₁₀₀K₁₀₀ corresponde à recomendação de N e K para a cultura do pimentão em condição de campo (M1) e em sistema hidropônico (M2 e M3). Após o cultivo do pimentão, realizou-se a semeadura do feijão-caupi, utilizando sementes da cv. BR 17–Gurguéia. O efeito residual da fertirrigação foi avaliado a partir das seguintes variáveis: número de vagem por planta, número de grãos por vagem, produção de grãos por planta, peso de 100 grãos, índice de colheita, índice de clorofila e relação entre produção de grãos e índice de clorofila. O efeito residual das doses de N e K é dependente do manejo adotado. O manejo da fertirrigação a partir da marcha de absorção proporciona maior acúmulo de sais no solo. O aumento nas doses de NK aplicados na cultura antecessora resultou em aumentos significativos nas variáveis de produção do feijão-caupi.