RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DE CORDEIROS SANTA INÊS EM CONFINAMENTO À DIETA E AO AMBIENTE FÍSICO NO TRÓPICO SEMIÁRIDO

Autores

  • Maiza Araújo Cordão
  • Bonifácio Benício de Souza
  • Gabriella Marinho Pereira
  • Olaf Andreas Bakke
  • Aderbal Marcos de Azevedo Silva
  • José Junior Lopes

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v6i1.71

Palavras-chave:

ambiência, conforto térmico, estábulo, estresse calórico

Resumo

Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da dieta e do ambiente sobre as respostas fisiológicas de ovinos em confinamento no trópico semiárido. Foram utilizados 18 ovinos machos Santa Inês com peso médio inicial de 23,85 kg, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados com 3x2 tratamentos fatoriais: três dietas (I -dieta com 30% de concentrado + 70% de capim elefante (Testemunha); II- dieta com 30% de concentrado + 23,3% de palma forrageira & jurema preta + 46,7% de capim elefante) e III - dieta com 30% de concentrado + 46,7% de palma forrageira & jurema preta + 23,3% de capim elefante), e dois turnos (manhã e tarde). O ITGU registrado foi 77,40 e 87,86 nos turnos manhã e tarde, respectivamente. A análise de variância não revelou efeito significativo (P>0,05) para as dietas. Contudo, houve efeito significativo de turno (P<0,01), sendo as médias no turno da tarde superiores (P<0,01) ao da manhã para as variáveis freqüência respiratória, temperatura retal, e temperatura superficial. Além disto, foram superiores aos valores padrões relatados na literatura para ovinos. Conclui-se que as dietas utilizadas não afetam as respostas fisiológicas de ovinos Santa Inês nas condições de trópico semiárido, e todas as variáveis analisadas foram superiores no turno da tarde.

Downloads

Publicado

2010-10-13

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa