TOXICIDADE DE FLORES DE Terminalia catappa L. A ABELHAS AFRICANIZADAS EM CONDIÇÕES CONTROLADAS

Authors

  • Patrício Borges Maracajá UFCG
  • Delzuite Teles Leite UFCG
  • Helton de Souza Silva UFCG
  • Mônica Tejo Cavalcanti
  • Daniel Casimiro da Silveira
  • Debora Cristina Coelho
  • Francisco Arcanjo de Albuquerque Neto

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v6i2.102

Abstract

objetivou-se avaliar extratos de flores de Terminalia catappa como alimento para abelhas Apis mellifera em ambiente controlado. Os bioensaios foram realizados no Laboratório de Entomologia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal. Utilizou flores de Terminalia catappa secas e trituradas. O pó das flores foi pesado em três frações diferentes (0,25%, 0,50% e 1,0%) e adicionado ao candi e água. As operarias recém emergidas foram selecionados pelo tamanho e coloração, distribuídas em conjunto de 20 insetos por caixa de madeira medindo 11 cm de comprimento por 11 de largura e 7 cm de altura, em três repetições e o controle, perfazendo 12 caixas e 240 abelhas operárias, foram acondicionadas em B. O. D com temperatura ajustada a 32º C e umidade de 70 %. O grupo controle recebeu apenas o candi e água. O resultado da análise estatística foi obtido, comparando as concentrações do tratamento e do grupo controle no experimento de ingestão macerado das flores. Para análises dos dados utilizou-se o teste não-paramétrico Log Rank Test, na comparação das curvas de sobrevivência. Observou-se que a sobrevivência das abelhas foi reduzida com a utilização da dieta contendo os extratos de flores de Terminalia catappa . As abelhas controle permaneceram vivas até os 19 dias e para as tratadas com 0,25%, 0,50% e 1,0%  respectivamente apresentaram mortalidades aos 13, 11 e 10 dias, sugerindo que existe um efeito tóxico do macerado obtido a partir de flores de Terminalia catappa as operárias.


 

Published

2011-08-19

Issue

Section

Original Articles / Artigos de Pesquisa