Alternativas de controle antes da semeadura da soja de biótipos de capim-amargoso resistentes ao glifosato

Authors

  • Itamar Ferreira da Silva Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC PR
  • Eloisa Lorenzetti Universidade Federal do Paraná - UFPR http://orcid.org/0000-0002-2363-2065
  • Leandro Meinerz Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC PR
  • Clair Aparecida Viecelli Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC PR

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v2i17.1290

Keywords:

Digitaria insularis, herbicidas, graminicidas, manejo químico.

Abstract

Objetivou-se avaliar alternativas de controle químico antes da semeadura da soja de biótipos de capim amargoso resistentes ao glifosato. Utilizou-se os tratamentos: glifosato (2880 g i.a. ha-1); quizalofope (100g i.a. ha-1) clethodim (192 g i.a. ha-1); quizalofop (120 g do i.a. ha-1); glifosato (2880 g i.a. ha-1)+clethodim (192 g i.a. ha-1); glifosato (2880 g i.a. ha-1)+quizalofope (100 g i.a. ha-1); glifosato (2880 g i.a. ha-1)+quizalofop (120 g i.a. ha-1); glifosato (2880 g i.a. ha-1)+quizalofop (120 g i.a. ha-1)+sequencial de paraquat (400 g i.a. ha-1) sete dias após; glifosato (2880 g i.a. ha-1)+quizalofop (100g i.a. ha-1)+sequencial de paraquat (400 g i.a. ha-1) sete dias após;  glifosato (2880 g i.a. ha-1)+clethodim (192 g i.a. ha-1)+sequencial de paraquat (400 g i.a. ha-1) sete dias após; e sem manejo químico. Para o capim amargoso avaliou-se massa de matéria seca antes do manejo químico e o nível de controle alcançado. Na soja avaliou-se altura de planta, número de vagens por planta, massa de mil grãos e produtividade. O manejo realizado com paraquat, sequencialmente sete dias após a aplicação de diferentes produtos, resultou em melhor controle. Conclui-se que a maior eficiência do manejo químico do capim amargos é alcançada utilizando glifosato+clethodim seguido de sequencial com paraquat.

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Published

2021-11-16

Issue

Section

Original Articles / Artigos de Pesquisa