Extração Seqüencial de Ferro e Cobre em Olerícolas Orgânicas e Convencionais Comercializadas em Imperatriz-Maranhão

Abstract

Estudos que abordem a determinação de nutrientes em alimentos são importantes, pois permite verificar se as plantas cultivadas e consumidas contêm quantidades adequadas de determinado nutriente, e se esses valores estão de acordo com níveis recomendados pela organização mundial de saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar a disponibilidade de ferro e cobre por intermédio da extração seqüencial em hortaliças orgânicas e convencionais comercializadas na cidade de Imperatriz-MA, e também verificar se o teor disponível desses nutrientes está dentro do limite tolerável de ingestão diária recomendada pela organização mundial da saúde. As hortaliças estudadas foram: Abobrinha (Cucúrbita pepo L.) e Pepino (Cucumis sativus L.). Os teores de Fe³⁺ e Cu²⁺ total nas amostras de hortaliças foram determinados utilizando a extração nitro-perclórica (3:1). O ferro e o cobre foram quantificados em espectrômetro de absorção atômica em chama, modelo Varian AA-240, equipado com lâmpada de deutério. A disponibilidade de ferro e cobre foi estudada de acordo com o método de extração seqüencial usado por ANDRADE et al. (2005, a) e Li et al., (2010). Com os resultados obtidos pode-se perceber que todas as hortaliças avaliadas apresentaram teor de ferro e cobre adequados de acordo com a Embrapa (2009) e de acordo com a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006). Com os resultados da extração seqüencial, notou-se que o ferro e o cobre disponíveis presente no pepino e na abobrinha de cultivo convencional é maior que os teores encontrados nessas mesmas hortaliças de sistema orgânico. Dentre as hortaliças avaliadas, a abobrinha orgânica apresenta o menor teor de cobre biodisponível, o que indica que essa hortaliça não representa uma fonte viável para fornecer esse mineral para os organismos vivos.