RAIVA EXPERIMENTAL EM CÃES INOCULADOS COM UMA AMOSTRA ISOLADA DE RAPOSA (Pseudalopex vetulus)

Authors

  • Maria Luana Cristiny Rodrigues Silva
  • Fabiano da Silva Lima
  • Karla Moraes Rocha Guedes
  • Albério Antônio de Barros Gomes

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v4i1.38

Keywords:

Vírus rábico, Epidemiologia, patogenicidade, susceptibilidade.

Abstract

Os cães, bastante difundidos no semi-árido nordestino, estão expostos ao ataque de raposas, freqüentemente encontradas com raiva na região. Com o objetivo de verificar o comportamento biológico, patogenicidade e a susceptibilidade de cães jovens à infecção experimental com vírus rábico isolado de raposa, foram infectados cinco cães. Os animais foram inoculados no músculo masseter com a amostra R1 (V 915; GenBank AY962059) e mantidos no canil do HV do CSTR/ UFCG. Apenas um dos cães apresentou sintomatologia característica da raiva, com período de incubação de 99 dias e evolução clínica de cinco dias. Nas provas de IFD e ICC todos os tecidos do SNC e glândula parótida, tireóide e supra-renal foram positivos, e negativos para fígado, pulmão, coração, rim, baço, língua, esôfago e linfonodos. O diagnóstico morfológico à histopatologia constatou encefalite não supurativa, difusa discreta com corpúsculos de inclusão eosinofilicos intracitoplásmaticos nos neurônios de Purkinge. Após 180 dias de observação os animais foram eusacrificados e apresentaram IFD, ICC e Exame histolpatológico negativos. A amostra testada apresentou comportamento biológico compatível com o genotipo I dos

Lyssavirus, mostrando-se patogênica para cães.

Published

2010-09-29

Issue

Section

Original Articles / Artigos de Pesquisa