Efeito do estresse salino na germinação de sementes de mulungú e jatobá
DOI:
https://doi.org/10.30969/acsa.v17i1.1312Palabras clave:
cerrado, propagação de plantas, plantas medicinais, salinidade.Resumen
As espécies mulungú e jatobá são nativas do cerrado e apresentam características medicinais interessantes e com grande capacidade para serem exploradas. Portanto, é necessário gerar informações acerca do desenvolvimento e exigências das espécies para que se possa produzi-las comercialmente. O estudo fisiológico de sementes pode elucidar questões sobre a viabilidade destas em ambientes mais agressivos ou inóspitos ao estabelecimento normal dos processos germinativos. Objetivou-se, então, avaliar a germinação de sementes das espécies sob efeito do estresse salino induzido por diferentes concentrações das soluções de cloreto de potássio (KCl). O delineamento utilizado foi em blocos casualizados no esquema do modelo logístico, com dez sementes de cada espécie, formando um bloco com 40 sementes no total, considerando quatro repetições, e sendo que cada bloco recebeu uma concentração diferente. Elas foram submetidas a onze diferentes concentrações salinas, sendo elas de 0,5 mol, 0,45 mol, 0,4 mol, 0,35 mol, 0,3 mol, 0,25 mol, 0,2 mol, 0,15 mol, 0,1 mol, 0,05 mol e 0,0 mol. Verificou-se que para o mulungú não houve diferença estatística da germinação. Para o jatobá foi verificada a significância estatística da germinação em relação às doses do KCl, além de não tolerar níveis altos de salinidade no meio.Referencias
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