ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO DE PROTEÍNA MICROBIANA PELOS DERIVADOS DE PURINA
DOI:
https://doi.org/10.30969/acsa.v6i3.61Palabras clave:
creatinina, marcadores, rúmen, urinaResumen
Objetivou-se com esta revisão de literatura analisar a acurácia do método de estimativa da produção de proteína microbiana pelos derivados de purina. Diversos métodos que quantificam a produção de compostos nitrogenados microbianos incluem na metodologia a utilização de marcadores internos e externos que necessitam de intervenção cirúrgica para implantação de fístulas nos animais, causando desconforto e muitas vezes infecção, o que pode alterar os resultados. Porém, o método de estimativa de proteína microbiana pelos derivados de purina não há necessidade de trabalhar com animais fistulados e nem determinar o fluxo de seca no abomaso, ao contrário dos métodos que se baseiam em marcadores microbianos. Por outro lado, o método da excreção de derivados de purinas requer coleta total de urina, mas a utilização de amostras spot de urina pode ser uma alternativa à coleta total. A quantificação da alantoína secretada no leite parece não ser uma alternativa viável como único parâmetro para estimar o fluxo de proteína microbiana ao duodeno, portanto, deve ser somada ao total de derivados de purinas excretados na urina. Há necessidade de validação da recuperação de purinas microbianas absorvidas no intestino delgado como derivados de purinas excretados, principalmente para vacas em lactação. A técnica baseada na excreção de derivados de purinas além de ser menos laboriosa, quando comparada com outras técnicas convencionais, representa uma metodologia simples para o entendimento da dinâmica ruminal, além disso, de acordo com a maior parte dos autores, apresenta maior confiabilidade.
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