Controle da podridão apical da goiaba com tratamentos alternativos em pós-colheita

Autores/as

  • Ivan Fischer
  • Maria Palharini
  • Mirian Fileti
  • Juliana Galli
  • Antônio Nogueira Júnior

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v13i4.922

Palabras clave:

manejo de doenças, Psidium guajava, Fusicoccum, Neofusicoccum

Resumen

Objetivou-se avaliar o efeito de produtos alternativos [fosfito de potássio, cloreto de cálcio, fécula de mandioca, 1-metilciclopropeno (1-MCP), etanol seguido de dicloro s. triazinatriona sódica dihidratada (etanol+cloro)] e de hidrotermia, isoladamente e em associação de dois tratamentos, na ocorrência da podridão apical e nas características cor da casca e firmeza da polpa de goiabas ‘Pedro Sato’. Os tratamentos foram avaliados em goiabas naturalmente infectadas, em três estádios de maturação, armazenadas a 22ºC por 8 dias. A eficácia das associações de tratamentos também foi avaliada após 8, 16 e 24 horas da inoculação de Fusicoccum aesculi, Neofusicoccum ribis e N. parvum nos frutos. A incidência da doença foi crescente com o estádio de maturação e inferior nas associações de tratamentos (hidrotermia/fécula, etanol+cloro/1-MCP e etanol+cloro/fécula). Nos frutos inoculados, comprovou-se a eficiência dos tratamentos no controle da doença, com uma maior eficiência da associação hidrotermia/fécula nas inoculações com Neofusicoccum spp. As associações de tratamentos controlaram de forma semelhante F. aesculi. A eficiência de controle decresceu com o aumentou do tempo entre a inoculação e o tratamento. A manutenção da qualidade das goiabas com as associações de tratamentos foram evidenciadas pelo atraso na mudança de coloração da casca e menor redução na firmeza.

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Publicado

2017-12-13

Número

Sección

Original Articles / Artigos de Pesquisa