Ocorrência de incêndios florestais em Caicó e Natal - RN.

Autores/as

  • Francisco Edislan Gurgel Diógenes Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Pompeu Paes Guimarães Universidade Federal Rural do Semi-Árido/ Centro de Ciências Agrárias
  • Rejane Tavares Botrel Universidade Federal Rural do Semi-Árido

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v14i1.991

Palabras clave:

Índices de perigo de incêndios, Fórmula de Monte Alegre Alterada, classificação do grau de perigo.

Resumen

O objetivo deste trabalho foi determinar o período de maior probabilidade de ocorrência de incêndios florestais para Caicó e Natal, Rio Grande do Norte por meio da utilização da Fórmula de Monte Alegre Alterada (FMA+) aplicada de forma acumulativa aos dados diários de umidade relativa do ar e velocidade do vento medidas às 13 horas, e a precipitação pluviométrica no período compreendido entre 2010 a 2014. Os resultados obtidos demonstram que nos meses contidos entre julho e janeiro foram encontradas as maiores concentrações dos graus de perigo classificados como altos e muito altos; sendo que os meses de agosto a novembro apresentaram maiores probabilidades de ocorrência de incêndios florestais. Em contrapartida os meses de março, abril e maio, apresentaram a menor probabilidade de ocorrência de incêndios florestais para a cidade de Caicó-RN. Já para a cidade de Natal-RN, os meses que apresentaram uma maior probabilidade de ocorrência de incêndios florestais concentram-se entre outubro e janeiro, sendo que os meses compreendidos no período de fevereiro a setembro apresentam uma maior variação entre as classes de perigo de incêndio. Os meses junho, julho e agosto apresentam menor probabilidade de ocorrência de incêndios florestais.

Referencias

ALVES, J. J. A.; ARAÚJO, M. A.; NASCIMENTO, S. S. Degradação da Caatinga: uma investigação ecogeografica. Caatinga, Mossoró, v. 22, n.3, p. 126-135, jul./set. 2009.

BRASIL. Decreto n.2.661, de 8 de julho de 1998a. Regulamenta o parágrafo único do art. 27 da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 (código florestal), mediante o estabelecimento de normas de precaução relativas ao emprego do fogo em práticas agropastoris e florestais, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília 9 julho 1998.

KÖPPEN, W.; GEIGER, R. Klimate der Erde. Gotha: Verlag Justus Perthes. 1928. Wall-map 150cmx200cm.

MACHADO NETO, A. P. Parâmetros climáticos e da vegetação em áreas de caatinga e cerrado, como base para prevenção de incêndios florestais, sob linhas de transmissão de energia. Recife, 2013, 118 p. (Mestrado em Ciências Florestais) – Universidade Federal Rural de Pernambuco. 2013.

MAIA, N. B.; MARTOS, H. L.; BARRELA, W. (Orgs.). Indicadores ambientais: conceitos e aplicações. São Paulo: EDUC; COMPED; INEP, 2001.

NUNES, J. R. S.; SOARES, R. V.; BATISTA, A. C. Ajuste da Fórmula de Monte Alegre Alterada (FMA+) para o Estado do Paraná. Floresta. Curitiba, v. 37, n. 1, p. 1-141, 2007.

NUNES, J. R. S.; FIER, I. S. N.; SOARES, R. V.; BATISTA, A. C. Desempenho da Fórmula de Monte Alegre (FMA) e da Fórmula de Monte Alegre Alterada (FMA+) no distrito florestal de Monte Alegre. Floresta, Curitiba, v.40, n.2, p. 319 – 326, abr./jun. 2010.

SANTANA, J. A. S.; ARAUJO, I. M. M. SENA, C. M.; PIMENTA, A. S.; FONSECA, F. C. E. Determinação dos períodos críticos de ocorrência de incêndios florestais na estação ecológica do Seridó, Serra Negra do Norte-RN. Caatinga, Mossoró, v. 24, n. 1, p. 43-47, 2011.

SANTOS, J. F., SOARES, R. V., BATISTA, A. C. Perfil dos incêndios florestais no Brasil em áreas protegidas no período de 1998 a 2002. Floresta, Curitiba, v.36, n.1, jan./abr. 2006.

SOARES, R. V. Determinação de um índice de perigo de incêndio para a região centro-paranaense, Brasil. 1972. 72 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) – Instituto Interamericano de Ciências Agrícolasde OEA, Turrialba, Costa Rica.

SOARES, R. V.; SANTOS, J. F. Perfil dos incêndios florestais no Brasil de 1994 a 1997. Floresta, Curitiba, v. 32, n. 2, p. 219-232, 2002.

SORIANO, B. A. M; DANIEL, O.; SANTOS, S. A. Eficiência de índices de risco de incêndios para o pantanal Sul-Matogrossense. Ciência Florestal. Santa Maria, v. 25, n.4, p. 809-816, out./dez., 2015.

Publicado

2018-04-02

Número

Sección

Original Articles / Artigos de Pesquisa