Avaliação do valor nutricional do resíduo de abacaxi pela técnica in situ em ruminantes

Autores

  • Jessyca Karen Pinheiro Universidade Federal da Paraíba
  • Lara Toledo Henriques Universidade Federal da Paraíba
  • Adeilson de Melo Silva Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v15i4.1147

Palavras-chave:

composição química, degradabilidade, fração proteica não degradável

Resumo

Objetivou-se com este estudo avaliar o valor nutricional do resíduo de abacaxi pela técnica in situ em ruminantes. A quantificação da degradabilidade da matéria seca (MS) e fibra em detergente neutro (FDN) ocorreu por incubação in situ com amostras do resíduo de abacaxi, que foram acondicionados em sacos de tecido não-tecido (TNT - 100 g/m²) com dimensões de 12x20 cm, respeitando a proporção de 20 mg de MS/cm2. Os tempos de permanência das amostras no rúmen para estimativa do desaparecimento da MS e FDN foram: 0, 12, 24, 48, 72, 96, 120 e 144 horas, além dos tempos 240 e 264 horas, para determinação da fibra em detergente neutro indigestível (FDNi) e fibra em detergente ácido indigestível (FDAi), respectivamente. O resíduo de abacaxi apresentou teor de FDN de 57.9%, e teor proteico de 6.06%. A degradação potencial da MS e FDN mostrou-se elevado (87.1%), apesar do alto teor de lignina (20.2%) no resíduo. O resíduo de abacaxi possui composição química e degradabilidade ruminal dos nutrientes que permitem o uso na alimentação de ruminantes como fonte de volumoso, sendo recomendável o emprego de suplementação proteica para otimizar a degradação da fibra.

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Publicado

2019-12-30

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa