Fitossociologia e síndrome de dispersão em um trecho de floresta atlântica, em Paulista – PE
DOI:
https://doi.org/10.30969/acsa.v15i3.1181Palavras-chave:
fragmentação, floresta ombrófila densa, índice de diversidade, componente arbóreo.Resumo
O objetivo foi realizar o levantamento fitossociológico com síndrome de dispersão do componente arbóreo adulto em um trecho de floresta ombrófila densa, localizado em Paulista – Pernambuco. O trecho possui 23,7 ha. Foram lançadas parcelas aleatórias de 200 m², somando 20 parcelas com área total de 0,4 ha. O nível de inclusão dos indivíduos arbóreos foi com circunferência a altura do peito (CAP) igual ou maior que 15 cm. Todos os indivíduos mensurados foram identificados botanicamente seguindo a classificação APG III. A caracterização fitossociológica foi feita através dos seguintes parâmetros: densidade absoluta e relativa, dominância absoluta e relativa, frequência absoluta e relativa e valor de importância. O Índice de Diversidade de Shannon (H’) também foi calculado. Para a síndrome de dispersão, as espécies foram classificadas como zoocóricas ou dispersadas por elementos abióticos. As espécies com maior valor de importância foram Tapirira guianensis, Schefflera morototoni, Pogonophora schomburgkiana, Cupania racemosa, e Miconia prasina, respectivamente. O Índice de Shannon foi de 3,44. A síndrome de dispersão demonstrou que 80,9% das espécies são dispersadas por zoocoria e 14,3% por mecanismos abióticos. O componente arbóreo adulto se encontra dentro dos padrões de riqueza e abundância encontrados em remanescentes florestais de Pernambuco.Referências
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