Produção de mudas de maracujá-amarelo em função de diferentes fertilizantes orgânicos e doses

Autores

  • João Manoel da Silva Instituto Federal de Alagoas, Campus Santana do Ipanema https://orcid.org/0000-0002-7654-5475
  • Cleriston Santos da Silva Universidade Estadual do Piauí, Campus Corrente
  • Aglair Cardoso Alves Universidade Estadual do Piauí, Campus Corrente
  • Tayron Sousa Amaral Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica Serra Talhada
  • Alcilane Arnaldo Silva
  • Elizabeth Simões do Amaral Alves Universidade Federal Rural de Pernambuco, Sede
  • Fábio Nascimento de Jesus Universidade Federal de Sergipe, Campus Nossa Senhora da Glória

DOI:

https://doi.org/10.30969/xc3w6344

Resumo

O maracujá-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) é a espécie frutífera de maior importância econômica no Brasil, pois representa mais de 95% dos pomares comerciais. A qualidade da muda do maracujazeiro é um requisito essencial para se ter uma boa produtividade. Tendo isto em vista, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a produção de mudas de maracujá-amarelo sob diferentes doses e fontes de esterco (bovino e ovino).  O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, organizado em esquema fatorial 2 x 4, que consistiu dois fertilizantes orgânicos (esterco bovino e ovino), aplicados em quatro proporções – 0, 10, 30 e 50% (v/v) – de esterco (bovino/ovino) para o preenchimento dos recipientes (sacos de muda de 0,5 L), com 5 repetições para cada tratamento. As variáveis analisadas após 45 dias foram altura de plantas (AP), número de folhas (NF), comprimento radicular (CR), diâmetro do coleto (DC), peso fresco (PF) e peso seco (PS) das mudas de maracujazeiro-amarelo, realizando-se a análise estatística no Sisvar. A viabilidade da utilização dos diferentes tipos de esterco foi comprovada no experimento. O uso adequado de substrato orgânico pode proporcionar a produção de mudas de melhor qualidade. Recomenda-se, para a produção de mudas de maracujá-amarelo, a utilização da dose de 20% de esterco na composição do substrato, independentemente do tipo de esterco (bovino ou ovino).

Biografia do Autor

  • João Manoel da Silva, Instituto Federal de Alagoas, Campus Santana do Ipanema

    Estágio pós-doutoral em Ciências Ambientais (UFOB) com ênfase em Ecologia. Graduado em Agronomia - UFAL (2014) e Ciências Biológicas - UNICSUL (2021), Especialista em Docência na Educação Profissional - IFAL (2021) e Ecologia - Faculdade Metropolitana (2023), Mestre em Ciências (área de concentração Agricultura e Biodiversidade) - UFS (2016), Doutor em Biotecnologia (Área de concentração em Biotecnologia Agropecuária) (Renorbio - UFAL) (2021), atuando nas linhas de pesquisa: Tecnologias sustentáveis, manejo e recuperação de ambientes degradados, Biotecnologia Agropecuária, Ecologia Microbiana e Ecologia Aplicada. Com experiência em Fitopatologia/Epidemiologia, Microbiologia, ecologia e bioquímica do solo, micologia e prospecção de micro-organismos de interesse agropecuário e industrial, bacteriologia aplicada, Ciência do Solo, Ecologia Aplicada, Extensão Rural e Mudanças Sociais no campo e Agroecologia.

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Publicado

2024-06-11

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa