Comportamento de mudas de espécies florestais em projeto de Restauração Ecológica sobre área de dunas em Natal, RN
DOI:
https://doi.org/10.30969/acsa.v10i1.450Palavras-chave:
Crescimento, Estabelecimento de mudas, Recuperação de áreas degradadasResumo
Objetivou-se avaliar o comportamento de mudas de espécies arbóreas nativas, em plantios para Restauração Ecológica sobre dunas, no Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, em Natal, RN. A área em processo de recuperação mede 474,25 m², onde foram plantadas 61 mudas pertencentes a nove espécies ocorrentes na Mata Atlântica do entorno. As mudas foram plantadas no espaçamento 3 m x 2 m e adubadas com esterco orgânico, tutoradas, coroadas e irrigadas a cada dois dias. Foram realizadas quantificações de sobrevivência e medições de altura e diâmetro em três ocasiões, sendo a primeira em dezembro/2012 no momento do plantio e as demais a cada 60 dias. Após 120 dias do plantio observou-se taxa de mortalidade do plantio inferior a 10%, valor considerado reduzido em virtude do ambiente ser considerado como de baixa retenção de umidade, estar sujeito a ventos fortes, elevada insolação e possuir solo com reduzido níveis de fertilidade. Em termos de incremento de diâmetro destacou-se Chorisia speciosa e Tabebuia impetiginosa, enquanto em altura Anacardium occidentale mostrou melhor crescimento. Algumas espécies, como Campomanesia nerriflora, Caesalpinia echinata e Machaerium brasiliense sofreram ressecamento da gema apical, apresentando assim redução na taxa de crescimento em altura e evidenciando menor nível de adaptação ao ambiente restritivo.Referências
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; mso-layout-grid-align: none;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Araújo, L. H. B.; Silva R. A. R.; Dantas, E. X.; Sousa, R. F.; Vieira, F. A. Germinação de Sementes da <em>Copernicia Prunifera</em>: Biometria, Pré-Embebição e Estabelecimento de Mudas. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, Goiânia, v.9, n.17; p.1517-1528. 2013.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;">Ayres, M. et al. </span><span style="font-size: 12pt;">BioEstat 5.3.</span><strong style="font-size: 12pt;"> </strong><span style="font-size: 12pt;">Sociedade Civil Mamirauá, 2007. 324 p.</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt;">Cunha, L. O.; Fontes, M. A. L.; Oliveira, A. D.; Oliveira-Filho, A. T. Análise multivariada da vegetação como ferramenta para avaliar a reabilitação de dunas litorâneas mineradas em Mataraca, Paraíba, Brasil. Revista Árvore, Viçosa, v.27, n.4, p.503-515, 2003.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; mso-layout-grid-align: none;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Gomes Neto, A.; Emílio, T. C.; Bosa, P.; Cunha, S. R. Plantio de <em>Ipomoea pes-caprae </em>nas dunas da Praia Brava (Itajaí, SC): comparação de duas técnicas. </span><span style="font-size: 12.0pt;">Notas Téc. FACIMAR, Itajaí, v.8, p.33-38, 2004.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt;">Kageyama, P. Y.; Oliveira, R. E.; Moraes, L. F. D.; Engel, V. L.; Gandara, F. B. Restauração ecológica de ecossistemas naturais. FEPAF, Botucatu, p.27-48, 2003.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt;">Kuhlmann, E. Vegetação. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Geografia do Brasil; Região Nordeste. Rio de Janeiro, p.85-110, 1977.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt;">Joly, A. B. Conheça a vegetação brasileira. São Paulo: USP, 1970. 181p</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;">Martínez, M. L.; García-Franco, J. G.. </span><span style="font-size: 12pt;" lang="EN-US">Plant-plant interactions in coastal dunes. In coastal dunes, Ecology and Conservation, ed. M. L. Martínez and N. P. Psuty. </span><span style="font-size: 12pt;">Berlin: Springer-velarg, p.205-220. 2004.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Martins, S. V. Recuperação de Áreas Degradadas: Ações em áreas de Preservação Permanente, Voçorocas, Taludes Rodoviários e de Mineração. Viçosa: Ed. Aprenda Fácil. 2009. 270p.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Miranda, R. U.; Barroso, D. G.; Marinho, C. S.; Carvalho, D. A. Estudo sobre a vegetação em dunas de rejeito de mineração no litoral norte do estado da Paraíba. Revista Arvore. Viçosa, v.21, n.3, p.337-344, 1997.</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt;">NEMA - Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental. Gestão ambiental das dunas costeiras: manejo e conservação. Rio Grande, 2008. 32 p. http://www.NEMA-rs.org.br/teses/dunas.pdf. 27 nov. 2013.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Paiva, A. V.; Poggiani, F. Crescimento de mudas de espécies arbóreas plantadas no sub-bosque de um fragmento florestal. Scientia Forestalis (IPEF), Piracicaba, v.57, p.141-151, 2000.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Rizzini, C. T. Tratado de fitogeografia do Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Âmbito cultural. 1997. 747p.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt;">Santos, M. Corrrelações entre variáveis do solo e espécies herbáceo-arbustivas de dunas em revegetação no litoral norte da Paraíba. Cerne, Lavras, v.6, n.1, p.19-29, 2000.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt;">SEMURB, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo. Dunas.<strong> </strong>Relatório e atlas do mapeamento e caracterização dos remanescentes de dunas do município de Natal, RN. Prefeitura do Natal. 2008. http://www.natal.rn.gov.br/bvn/publicacoes/Dunas.pdf. 13 dez 2013.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt;">Silva, M. A. P.; Lima, P. G.; Lima, F. G. C.; Luz, L. N.; Araújo, M. E. T.; Oliveira, I. G.; Silva, R. C. Plantas herbáceas fixadoras de dunas - Extremoz - Rio Grande do Norte – Brasil. Universidade Regional do Cariri. Crato: Cadernos</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;" lang="EN-US"> de </span><span style="font-size: 12.0pt;">cultura</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;" lang="EN-US"> e </span><span style="font-size: 12.0pt;">ciência</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;" lang="EN-US">. v.1, n.1, p.27-31, 2006.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;" lang="EN-US">Sherman, D. J.; Nordstrom, K. F. Hazards of wind blown sand and sand drift. Journal of Costal Research, </span><span style="font-size: 12pt; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Washington</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;" lang="EN-US">. p.263-275. 1994.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;" lang="EN-US">Van Aarde, R. J.; Wassenaar, T. D.; Niemand, L.; Knowles, T.; Ferreira, S. Coastal dune florest rehabilitation: a case study on rodent and bird assemblages in northern Kwazulu-Natal, South Africa. In Coastal Dunes, Ecology and conservation, Ed. M. L. Martínez and N. P. Psuty. Berlin: Spring-Velag, 103-115. 2004.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;" lang="EN-US">Zamith, L. R. Sacarano, F. R. Restoration of a Restinga Sandy coastal plain in Brazil: Survival and growth of planted wood species. Restoration ecology. Malden, v.</span><span style="font-size: 12.0pt;">14, p.87-88, 2006.</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt;">Zanella, N. R. Z.; Prudencio, M.; Castellani, T. T. Análise da cobertura vegetal em duna semifixa dez anos após a aplicação de técnicas de restauração no Parque Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, Florianópolis, Santa Catarina. Revista Biotemas, Florianópolis, v.23, n.3, p.49-58, 2010.</span></p>
Downloads
Publicado
2014-06-11
Edição
Seção
Original Articles / Artigos de Pesquisa
Licença
Termo de cessão de direitos autorais da Revista Agropecuária Científica no Semiárido:
Esta é uma revista de acesso livre, onde, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
Autores que publicam na Revista Agropecuária Científica no Semiárido(ACSA) concordam com os seguintes termos:O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais relativos à OBRA à Revista Agropecuária Científica no Semiárido(ACSA), representada pelo CSTR/UFCG, estabelecida no Campus de Patos-PB doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir:
O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida;
O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros;
O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos à OBRA à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica através da assinatura deste termo impresso que deverá ser submetido via correios ao endereço informado no início deste documento;
A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes à OBRA, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA.
