Consumo de matéria seca e comportamento ingestivo de ovinos suplementados com sal forrageiro contendo feno de jitirana (Merremia aegyptia)
DOI:
https://doi.org/10.30969/acsa.v12i1.699Palavras-chave:
Estratégia alimentar, Ingestão de nutrientes, Merremia aegyptia, Semiárido, Suplemento mineralResumo
Forrageira nativa da região Nordeste a jitirana possui potencial para compor o sal forrageiro, constituindo importante estratégia alimentar para pequenos ruminantes, com vistas a minimizar as limitações nutricionais durante o período de seca na referida região. Avaliou-se o efeito da inclusão de 25; 50 e 75% de feno de jitirana no sal forrageiro sobre o comportamento ingestivo de ovinos da raça Santa Inês, em delineamento de blocos casualizados com cinco ovinos por tratamento. O consumo de matéria seca da dieta total (CMS) não foi influenciado (P>0,05), com médias 1014,00 ± 160,94 g/animal/dia; 4,68 ± 0,78 %PC; e 100,98 ± 16,5 g/UTM. O consumo de sal forrageiro não foi influenciado (P>0,05), com médias 14,61 ± 8,27 g/animal/dia; 0,066 ± 0,037 %PC; 1,43 ± 0,80 g/UTM. Não houve influência (P>0,05) sobre o tempo despendido em CMS, ruminação e ócio, com médias 2,23 ± 0,47; 4,51 ± 0,046; 5,14 ± 0,65 h/12 h, respectivamente. O tempo despendido no consumo de sal forrageiro apresentou efeito linear positivo (P<0,05), com elevação de 0,0056 h/12 h em função do nível de feno de jitirana acrescido. A suplementação de ovinos com sal forrageiro contendo feno de jitirana não compromete o CMS e o comportamento ingestivo, recomendando-se dessa forma o nível de 25% de inclusão, pela viabilidade econômica.
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