Influência do tipo de estaca na propagação vegetativa de hortelã (Mentha arvensis L.) no Sul do estado do Tocantins

Autores

  • Valéria Gomes Momenté Universidade Federal do Tocantins
  • Tiago Alves Ferreira Universidade Federal do Tocantins
  • Magda Araujo Brito Universidade Federal do Tocantins
  • Danilo Alves Porto da Silva Lopes Universidade Federal do Tocantins
  • Gerceu Dorneles de Sousa Neto Universidade Federal do Tocantins
  • Ildon Rodrigues do Nascimento Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v11i3.641

Palavras-chave:

Agronomia, Fitotecnia, Produção de Mudas, Plantas Medicinais

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da idade e diferentes tipos de estaca na produção de mudas de hortelã-japonesa (Mentha arvensis L.) em casa de vegetação, no município de Gurupi – TO , região Sul do Estado do Tocantins. O experimento foi conduzido em setembro de 2012, onde foram utilizadas plantas matrizes, sendo estas o material botânico no qual se encontra do Setor de Olericultura da Universidade Federal do Tocantins-UFT- Campus Universitário de Gurupi. Foi feito o corte em bisel de quatro diferentes tipos de estaca com o tamanho de 4 a 5 cm de comprimento. As mudas foram colocadas em bandejas de 128 células, enterrando-se 2/3 da estaca, e em casa de vegetação com 50% de sombreamento e irrigação. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo cada parcela formada por seis estacas. As características avaliadas foram: Altura da parte aérea, Comprimento de raiz, Número de brotações e Biomassa Verde Total. O plantio das mudas de hortelã não é influenciado pela época de plantio. As estacas apicais e medianas da parte aérea são as mais recomendadas para produzir mudas de hortelã. Houve diferença significativa para altura da planta e numero de brotações. Em relação ao comprimento de raiz, não há necessidade do uso de reguladores de crescimento para enraizamento, tornando a propagação mais barata.

Palavras chave: avaliação; produção; mudas.

Biografia do Autor

  • Valéria Gomes Momenté, Universidade Federal do Tocantins
    Possui graduação em Agronomia pelo Fundação de Ensino Superior de Itumbiara (1990) , mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Lavras (1994) e doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará (2002) . Atualmente é Professora Associada II da Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Agronomia , com ênfase em Fitotecnia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Ageratum conyzoides, germinação, estaquia.
  • Tiago Alves Ferreira, Universidade Federal do Tocantins
    Engenheiro Agronomo e Mestrando em Produção Vegetal, pela Universidade Federal do Tocantins. Tem interesse pelos seguintes temas: Olericultura, Plantas Medicinais, e Extensão Rural.
  • Magda Araujo Brito, Universidade Federal do Tocantins
    Engenheira de Alimentos graduada pela Universidade Federal do Tocantins
  • Danilo Alves Porto da Silva Lopes, Universidade Federal do Tocantins
    Discente de Agronomia, na Universidade Federal do Tocantins, Bolsista de PIBIC/CNPq
  • Gerceu Dorneles de Sousa Neto, Universidade Federal do Tocantins
    Discente de Agronomia, na Universidade Federal do Tocantins
  • Ildon Rodrigues do Nascimento, Universidade Federal do Tocantins
    Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Tocantins (2001), mestrado em Agronomia (Fitotecnia) e doutorado em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) pela Universidade Federal de Lavras (2005). Atualmente é professor Adjunto IV da Fundação Universidade Federal do Tocantins - UFT. É membro do Comitê Interno de Avaliação de projetos PIBIC (desde de 2008) e do Colegiado do Curso de Mestrado em Produção Vegetal da UFT (desde de 2009). Tem experiência na área de Agronomia/Genética e Melhoramento Vegetal/Fitotecnia/Olericultura, trabalhando principalmente com as culturas da melancia, tomate, pimentão, alface e batata-doce. Delegado da Associação Brasileira de Horticultura - ABH, no Estado do Tocantins.

Referências

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR;" lang="EN-US">DAVID, E.F.S. et al. </span><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">Rendimento e composi&ccedil;&atilde;o do &oacute;leo essencial de <em>Mentha piperita </em>L., cultivada em solu&ccedil;&atilde;o nutritiva com diferentes n&iacute;veis de f&oacute;sforo. <strong>Revista Brasileira de Plantas Medicinais</strong>, v.8, n.4, p.183-8, 2006.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">&nbsp;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR;" lang="EN-US">EHLERT, P.A.D. et al. </span><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">Propaga&ccedil;&atilde;o vegetativa da alfavaca cravo utilizando diferentes tipos de estacas e substratos. <strong>Horticultura Brasileira</strong>, Bras&iacute;lia, v.22, n.1, p.10-13, 2004.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">&nbsp;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">FERREIRA, D.F. <strong>Sistema de an&aacute;lises estat&iacute;sticas</strong>. Sisvar&reg; - vers&atilde;o 4.3. Lavras: UFLA, 1999. 1 CD.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">&nbsp;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR;" lang="EN-US">HARTMANN, H.T. et al. <strong>Plant propagation: principles and practices</strong>. 7.ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2002. </span><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">880p.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">&nbsp;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR;" lang="EN-US">LIONAKIS, S.M. Physiological studies on growth and dormancy of the kiwifruit plant (Actinidia chinensis Planch). 1981. 138f. Thesis (PhD, Plant Physiology) -University of London, London.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR;" lang="EN-US">&nbsp;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; mso-hyphenate: none; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman', serif;">MARTINS, E.R. et al. <strong>Plantas medicinais</strong>. Vi&ccedil;osa: UFV, 1994. 220p.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">&nbsp;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">MATOS, A.F.J.;<strong> Plantas Medicinais - </strong>Guia de sele&ccedil;&atilde;o e emprego de plantas usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 3&ordf;. Edi&ccedil;&atilde;o- Fortaleza: Imprensa Universit&aacute;ria, 2007, p. 217 <strong></strong></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; mso-hyphenate: none; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman', serif;">&nbsp;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">SILVA R. et al. Propaga&ccedil;&atilde;o vegetativa de estacas de hortel&atilde; japonesa (<strong><em>Mentha arvensis </em></strong>Huds) em bandejas multicelulares. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE LERICULTURA<strong>, </strong>43., 2003, Recife, PE. <strong>Anais... </strong>Recife: Sociedade de Olericultura do Brasil, 2003, v. 21, n. 2, Suplemento CD-ROM.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">&nbsp;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">&nbsp;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">SILVA R. et al. Propaga&ccedil;&atilde;o vegetativa de estacas de hortel&atilde;rasteira (<strong><em>Mentha villosa </em></strong>Huds) em bandejas multicelulares. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA<strong>, </strong>41., 2001,Bras&iacute;lia, DF. <strong>Anais... </strong>Bras&iacute;lia: Sociedade de Olericultura do Brasil, 2001. V.19, n.2, Supl. CD-ROM.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">&nbsp;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">SOUSA, P.B.L. et al. Propaga&ccedil;&atilde;o vegetativa de <em>Ocimum gratissimum </em>L. em diferentes substratos.&nbsp; <strong>Revista Brasileira de Plantas Medicinais</strong>, Botucatu, v.8, n.1, p.39-44, 2005.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">&nbsp;</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; mso-hyphenate: none; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman', serif;">SEDIYAMA, M.A.N.; CASALI, V.W.D. Propaga&ccedil;&atilde;o vegetativa da mandioquinha-salsa. <strong>Informe Agropecu&aacute;rio</strong>, Belo Horizonte, v.19, n.190, p.24-27, 1997.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-fareast-language: PT-BR;">&nbsp;</span></p> <span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA;">TAIZ, L.; ZEIGER, E. <strong>Fisiologia vegetal. </strong>3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 719p. Z&Aacute;RATE, N.A.H.; VIEIRA, M.C. Produ&ccedil;&atilde;o da araruta &ldquo;comum&rdquo; provenientes de tr&ecirc;s tipos de prop&aacute;gulos. <strong>Ci&ecirc;ncia e Agrotecnologia</strong>, Lavras, v.29, n.5, p.995-1000, 2005.</span>

Downloads

Publicado

2016-01-29

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa