Sobrevivência de Apis mellifera L. alimentadas com extratos de flores de Turnera subulata Sm.
DOI:
https://doi.org/10.30969/acsa.v9i3.392Abstract
As plantas desenvolveram mecanismos de defesa contra organismos fitófagos, mas que podem intoxicar seus polinizadores, especialmente abelhas Apis mellifera, que são espécies generalistas, visitando diversos tipos de flores durante o dia, sendo assim o objetivo deste trabalho foi avaliar um possível efeito tóxico das flores de Turnera subulata em abelhas A. mellifera africanizadas em condições de laboratório. O experimento foi conduzido no Laboratório de Entomologia na Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande. As coletas das flores de T. subulata foram realizadas nas proximidades do Campus, conduzidas para o laboratório, e postas pra secar em estufa a 65 °c durante três dias, trituradas e peneiradas,obtendo um pó fino que foi pesado em três concentrações distintas (0,25%, 0,50% e 1,0%) com relação ao peso do cândi. O macerado das flores foi misturado ao cândi e colocadas em recipientes de plásticos de 10 ml. As abelhas foram selecionadas no favo de cria, recém-emergidas, pelo tamanho e coloração mais clara, e conduzidas para o laboratório. Distribuídas em conjunto de 20 insetos em caixa de madeira, medindo 11 cm de comprimento x 11 de largura e 7 cm de altura e orifícios nas laterais. Em cada caixa foram colocados dois recipientes de plástico de 10 mL com a dieta contaminada e um chumaço de algodão embebido com água. Acondicionadas em B.O.D. com temperatura a 27º C e umidade de 80 %. O experimento foi realizado no delineamento inteiramente casualisado, composto por três tratamentos (0,25%, 0,50% e 1,0%) e uma testemunha, com três repetições. A contagem de operárias mortas ocorreu vinte e quatro horas após aplicação dos tratamentos. Os dados foram passados para o programa PRISMA 3.0, para análises dos dados utilizou-se o teste não-paramétrico Log Rank Test, na comparação das curvas de sobrevivência. Os macerados das flores de T. subulata apresentou alta toxicidade na concentração 1,00%, baixa toxicidade na concentração 0,50 %, a concentração 0,25% não apresentou toxicidade a A. mellifera.References
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