Sobrevivência de Apis mellifera L. alimentadas com extratos de flores de Turnera subulata Sm.

Autores

  • Sandro Leite de Azevedo UFCG
  • Delzuite T. Leite
  • Maria A. de Sousa
  • Claudio F. Barreto
  • Débora Ferraz Moura Alves de Sousa
  • Daniel C. da Silveira
  • Inácia dos S. Moreira

DOI:

https://doi.org/10.30969/acsa.v9i3.392

Resumo

As plantas desenvolveram mecanismos de defesa contra organismos fitófagos, mas que podem intoxicar seus polinizadores, especialmente abelhas Apis mellifera, que são espécies generalistas, visitando diversos tipos de flores durante o dia, sendo assim o objetivo deste trabalho foi avaliar um possível efeito tóxico das flores de Turnera subulata em abelhas A. mellifera africanizadas em condições de laboratório. O experimento foi conduzido no Laboratório de Entomologia na Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande. As coletas das flores de T. subulata foram realizadas nas proximidades do Campus, conduzidas para o laboratório, e postas pra secar em estufa a 65 °c durante três dias, trituradas e peneiradas,obtendo um pó fino que foi  pesado em três concentrações distintas (0,25%, 0,50% e 1,0%) com relação ao peso do cândi. O macerado das flores foi misturado ao cândi e colocadas em recipientes de plásticos de 10 ml.  As abelhas foram selecionadas no favo de cria, recém-emergidas, pelo tamanho e coloração mais clara, e conduzidas para o laboratório.  Distribuídas em conjunto de 20 insetos em caixa de madeira, medindo 11 cm de comprimento x 11 de largura e 7 cm de altura e orifícios nas laterais. Em cada caixa foram colocados dois recipientes de plástico de 10 mL com a dieta contaminada e um chumaço de algodão embebido com água. Acondicionadas em B.O.D. com temperatura a 27º C e umidade de 80 %. O experimento foi realizado no delineamento inteiramente casualisado, composto por três tratamentos (0,25%, 0,50% e 1,0%) e uma testemunha, com três repetições. A contagem de operárias mortas ocorreu vinte e quatro horas após aplicação dos tratamentos. Os dados foram passados para o programa PRISMA 3.0, para análises dos dados utilizou-se o teste não-paramétrico Log Rank Test, na comparação das curvas de sobrevivência. Os macerados das flores de T. subulata apresentou alta toxicidade na concentração 1,00%, baixa toxicidade na concentração 0,50 %, a concentração 0,25% não apresentou toxicidade a A. mellifera.

Biografia do Autor

  • Sandro Leite de Azevedo, UFCG
  • Delzuite T. Leite
  • Maria A. de Sousa
  • Claudio F. Barreto
  • Débora Ferraz Moura Alves de Sousa
  • Daniel C. da Silveira
  • Inácia dos S. Moreira

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Publicado

2013-09-18

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa